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domingo, 27 de maio de 2012

O burro do meu vizinho

O burro do meu vizinho
O  meu vizinho (o das batatas com a mulher asneirenta), tem um burro.
Um burro a sério, o animal. ( se ele é burro ou não, isso já não sei).

E agora vocês dizem: "ai tão giro, um burro, ainda por cima eles estão em vias de extinção e nao sei o quê..."

Não, só teve piada nos primeiros dois dias, que o animal berra quando está ao sol, berra quando vai para o curral, berra quando está no curral, o que faz com que ele berre a cada dez minutos o que se ouve perfeitamente em minha casa.
Muito divertido portanto.

Digo uma coisa, já faltou menos para eu lhe ir pôr xanax na água...

Comentário:
credo : olha agradece por nao ter tambem um galo!

Pinto da Costa

Pinto da Costa: “Burros são os que julgam que coca-cola só tem quatro letras"

O FC Porto, liderado por Pinto da Costa, emitiu ontem um comunicado no site oficial que chama "leitor" a Filipe Vieira e diz que "burros são os que confundem risco com linha ou julgam que coca-cola só tem quatro letras".

"Burros são os que se deixam contentar com dois campeonatos e uma taça, enquanto o leitor enche pneus de inveja com os títulos nacionais e internacionais do FC Porto. (...) Podem continuar a tentar ganhar eleições à nossa custa, mas continuam a ver o FC Porto ganhar camião de títulos. E nem o camião nem os títulos são roubados", pode ler-se.

O passivo do Benfica também é abordado e o FC Porto sugere que o discurso de Vieira, na 5ª feira, possa ser estratégia eleitoral. "Burros são os que se deixam levar por textos a fingir de anjos e arcanjos, enquanto o passivo de nove anos de gestão do leitor galopou de 83,9 para mais de 400 milhões de euros", explica, chamando "burros" também aos que "acreditaram nas promessas" de fazer do Benfica um "clube igual ao Real Madrid".

Os portistas frisam, ainda, que "burros permitem a quem não mostra competência alterar os estatutos às escondidas para que ninguém ouse disputar-lhe a presidência e assim possa enganá-los a todos".

Por fim, desejam uma investigação da PGR pelo ataque de Vieira "à honra e à imparcialidade dos juízes e da polícia". Contactada pelo CM, fonte oficial do Benfica recusou comentar o comunicado. Na quinta-feira, Vieira, sem citar Pinto da Costa, disse que "um fugitivo da justiça não o deixa de ser apenas porque alguns juízes decidiram assobiar para o lado". E que "um ladrão não deixa de ser ladrão por ir ao Papa".

Burros ou mais inteligentes?

Não há como escaparmos da tecnologia. Físicos e cientistas do mundo todo apontam que o uso dessas ferramentas será cada vez mais intenso nos próximos anos, e que muitas coisas que conhecemos podem deixar de existir, entre elas jornais impressos, bibliotecas e livros. Com isso, será que o acesso constante a esses recursos visionários - em especial à internet - vai tornar os jovens desta geração mais burros ou mais inteligentes?

De acordo com uma nova pesquisa, a resposta é: as duas coisas. Segundo o LiveScience, o estudo, que incluiu 1.021 especialistas e críticos de tecnologia, constatou que a hiperconectividade é uma boa mistura, e 50% dos entrevistados concordaram que a internet é um local que estimula vários talentos. No entanto, 42% acreditam que tamanha quantidade de dados pode deixar o cérebro dependente da web e dos serviços para dispositivos móveis.

Péssimas previsões

Segundo a Universidade Elon e o Pew Internet Project, que conduziram o relatório, a divisão entre os especialistas tecnológicos que concordam e discordam do avanço tecnológico é perto de 50/50%. Muitos dos que responderam que a "geração Y da internet" tem vantagem mental hesitaram em responder sobre o lado negro desse excesso de conectividade.

"Enquanto eles disseram que o acesso às pessoas e à informação aumentou com a era da internet móvel, também afirmaram que já percebem deficiências nos jovens em habilitades como foco de atenção, paciência e análises mais profundas. Alguns expressaram preocupações de que as 'modinhas' estão levando a um futuro onde as pessoas serão consumidoras rasas de informação. Muitos até mencionaram o livro '1984', de George Orwell", declarou Janna Anderson, da Elon.

Já Paul Gardner-Stephen, da Universidade de Flinders, acredita que os "poderes centralizados capazes de controlar o acesso à internet conseguirão induzir as gerações futuras. Será muito parecido com o '1984', onde o controle foi atingido usando a linguagem para limitar e delimitar o pensamento, o que leva a concluir que os regimes poderão usar o acesso à web para controlar o pensamento".

"1984" descreve uma sociedade onde a informação é completamente controlada, capaz de reprimir qualquer um que se opuser a ela. A história narrada é a de Winston Smith, um homem com uma vida aparentemente insignificante, que recebe a tarefa de perpetuar a propaganda do regime através da falsificação de documentos públicos e da literatura para que o governo sempre esteja correto no que faz. Smith fica cada vez mais desiludido com sua existência miserável e assim começa uma rebelião contra o sistema.

Otimismo online

Muitos especialistas comentaram no estudo os talentos necessários para se navegar na internet, e sugeriram que as pessoas que estão crescendo conectadas são aquelas que mais vão se destacar.

"Não há dúvida de que o cérebro está sendo religado em alguns pontos. As novas técnicas e mecanismos serão muito úteis para as pessoas criativas", destacou Danah Boyd, pesquisadora da Microsoft.

Por outro lado, especialistas afirmam que o uso da web é como um "cérebro externo" onde os fatos são armazenados, liberando espaço mental que vai além da memorização. Para Paul Jones, um especialista em novas mídias da Universidade da Carolina do Norte, a partir do momento que as pessoas usarem o "lugar" da memorização no cérebro para fazer análises, acontecerá o grande boom da sociedade.

Mesmo que existam algumas diferenças de opinião entre os benefícios e os danos causados pela internet, os pesquisadores concordam que certas habilidades e talentos serão importantes para as gerações futuras. Entre elas estão as capacidades de cooperação para resolver problemas, para pesquisas efetivas por informação, para sintetizar informações de várias fontes, para se concentrar, e para filtrar os dados que são úteis daqueles que são descartáveis na web.

"Existe uma preocupação entre esses especialistas de que as novas divisões sociais e econômicas vão emergir entre aqueles que entendem as novas mídias. Eles acreditam que a educação pública precisa se reinventar e ensinar essas habilidades", finalizou o co-autor do estudo, Lee Rainie, diretor do Pew Internet Project.

O país do Burro


Segundo rezam as más línguas, o Ministério Público terá encontrado nos telemóveis do ex-espião Jorge Silva Carvalho mensagens trocadas com Adelino Cunha, adjunto do gabinete de Miguel Relvas, nas quais combinaram falar através de um telefone fixo, é referida uma ligação através dos telefones da Presidência do Conselho de Ministros e concordam em encontrar-se para beberem um café no Hotel Tivoli. Tudo às escondidas de Miguel Relvas, que já estava fartinho de avisá-lo que não queria cafeínas governamentais misturadas com as das secretas. Descoberta a marosca, Adelino Cunha, temendo que Miguel Relvas lhe chegasse a roupa ao pêlo por andar a enganá-lo, apressou-se a pedir a demissão. Pedido aceite. Adelino vai, Miguel fica. Assim se prova que misturar cafeínas às escondidas é mais prejudicial ao consenso austeritário emergente com aroma de crescimento, tão importante para projectar “lá fora” uma imagem de Portugal como modelo de coesão capaz de recuperar a nossa credibilidade, do que propriamente instrumentalizar as secretas para obter informações a utilizar depois para silenciar jornalistas. E do que mentir na Assembleia da República. 
  • Actualização: segundo o Expresso, o Diário de Notícias e o i - Miguel Relvas encontrou-se três vezes com Carvalho nos últimos anos. Duas vezes em Março de 2010, sendo que na primeira vez terá também estado presente, o director da Unidade nacional de contra-terrorismo da Polícia Judiciária, Luís Neves. Alegadamente um dos nomes que Carvalho haveria de sugerir depois para um cargo de direcção nas secretas. No segundo encontro relatado, participaram também Nuno Vasconcellos, presidente da Ongoing, e José Braz da Silva, um empresário com ligações a Angola e Cabo Verde. O PÚBLICO noticia também na edição de hoje, a realização de um terceiro encontro, um jantar em Agosto do ano passado, na Quinta do Lago, no Algarve, já depois de Relvas ser ministro de Pedro Passos Coelho. É também revelada a troca de mensagens de telemóvel entre Relvas e Carvalho. Estando nove SMS em causa, o Expresso avança que num desses o agora ministro terá respondido que estava a ver o que podia “fazer” em relação a uma solicitação do ex-responsável de um dos serviços de informações portugueses.

Radiografia de uma marosca


Há cinco dias o governo ficou a saber por uma notícia do semanário Sol que o secretários de Estado dos Transportes ordenou, contra o parecer das Estradas de Portugal EP, Que fosse paga à Lusoponte a compensação pela não cobrança de portagens durante o mês de Agosto, apesar dessas portagens terem sido cobradas.

«Em carta enviada no dia 31 de Outubro ao Ministério da Economia, a EP justifica a sua conduta e pede o parecer do secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Silva Monteiro, lê-se no despacho assinado por este, a 21 de Novembro. No mesmo documento, Silva Monteiro desautoriza a EP e ordena-lhe «que proceda, de imediato, à liquidação da quantia em falta».

Segundo o Governo, ainda está em vigor o acordo de 2008 e o desconto apenas poderá ser efectuado no quadro de um novo Acordo de Reequilíbrio Financeiro... o nono. «Está neste momento em fase finalização entre as partes o Acordo de Reequilíbrio Financeiro IX, o qual visa precisamente endereçar esta questão», diz ao SOL fonte oficial do Ministério da Economia.» [SOL]

Mais preocupado com as trapalhadas com o ministro sem pastas Álvaro o primeiro-ministro ignorou a notícia e foi foi para o debate parlamentar sem uma resposta. Quando a obteve deu mais uma das suas lições de moral à oposição, dirigindo-se ao deputado Louçã disse-lhe com aquele ar de QI elevado «“Enquanto aqui estava o secretário de Estado informou que a Lusoponte não ficou com o resultado das portagens cobradas em Agosto porque foram retidas pela Estradas de Portugal”, » [Público]

Já depois de apanhada a marosca o tal secretário de Estado emitiu um comunicado que o portal do Governo em vez de reproduzir vai citando como se fosse a página do DN, coisas que acontecem quando se contratam jornalistas que há muito não sabem se são jornalistas, militantes políticos ou jagunços do Miguel Relvas:

«Com a reintrodução de portagens na ponte 25 de abril decidida pelo Governo no ano passado, surgiu a necessidade de um novo mecanismo de compensação, pelo que «a EP - Estradas de Portugal, SA decidiu unilateralmente deduzir o valor de portagens cobradas pela Lusoponte na ponte 25 de abril em agosto de 2011».

Contudo, este procedimento «não tinha suporte legal, uma vez que esta concessão tem o risco de tráfego transferido para o parceiro privado, pertencendo-lhe integralmente essa receita». O Estado está a promover «a assinatura de um novo acordo de reequilíbrio financeiro o qual regulará esta matéria e permitirá, com base legal, deduzir nos próximos pagamentos de eventuais compensações o valor cobrado pela Lusoponte em agosto de 2011 e que havia sido compensado anteriormente».» [Portal do Governo]

O que o secretário de Estado não explica nem no despacho nem no comunicado é porque razão o dinheiro dos contribuintes está melhor entregue nas mãos da Lusoponte do que do Estado, quando se sabe que apesar de não haver correção do acordo esse dinheiro já ter entrado nos cofres da Lusoponte sob a forma de portagens cobradas.

Esclarecida a trapalhada vale a pena fazer uma análise a esta marosca.

A primeira conclusão que podemos tirar é que Passos Coelho foi mal preparado para o debate e apesar de ter mais jornalistas como assessores do que a maioria das redações dos nossos jornais, não anda bem informado, tendo ido mal preparado para o debate.

A segunda conclusão óbvia é que o secretário de Estado dos Transportes é incompetente pois se sabia que a Lusoponte ia cobrar portagens deveria ter tomado a iniciativa de rever a situação. Não o tendo feito quando a Lusoponte exigiu o dinheiro deveria ter condicionado o pagamento ao novo acordo. Não se percebe como é que a poucos meses de mais um Agosto o tal acordo está por elaborar e a Lusoponte continua com o dinheiro do Estado nas suas receitas.

A terceira conclusão é que este governo tem duas posturas consoante lida com grandes empresas ou com os pobres. Quando se enganou em dezenas de milhares de pequenos subsídios o governo fez as contas muito depressa e mandou recuperar os tostões pagos a mais sem qualquer renegociação ou acordo adicional. Agora que está em caus uma empresa de amigos a coisa tem que ser renegociada, a empresa leva o dinheiro a que não tem direito e deixem estar, não estejam preocupados, quando negociarmos o nono acordo logo fazemos contas. Não é difícil de imaginar que quando o Ferreira do Amaral (o tal ministro que ia fazendo xixi pelas perna abaixo durante o boicote da ponte) ligou para o secretário de Estado este até se terá levantado da cadeira e curvado a coluna como se estivesse na presença de um membro da troika.

A quarta conclusão é que este governo só paga por engano e se esquece de reaver o dinheiro quando está perante grandes interesses. Parece que na cultura deste governo o dinheiro que os portugueses gastam para comprar pão ou medicamentos é dinheiro mal gasto e que deve ser subtraído sob a forma de mais impostos ou cortes salariais. Mas todo o dinheiro entregue a empresas, principalmente se forem geridas por amigos, é dinheiro bem gasto, investido na competitividade e no futuro. Bem dizia o Catroga que o seu salário na EDP se justificava pelo efeito redistributivo do IRS que iria pagar, os portugueses deveriam estar gratos e irem manifestar-se em apoio à Lusoponte na praça das portagens, devido à generosidade do secretário de Estado a empresa pagará mais impostos que serão usados em rendimento mínimo para ajudar os pobres e contribuir para o reajustamento. Devemos estar eternamente gratos ao Ferreira Amaral, com os impostos que ganhará em prémios de gratidão pela sua capacidade de sacar dinheiro ao secretário de Estado os pobres serão menos pobres e os ricos (os donos da Lusoponte) serão menos ricos.